João Monlevade e Região

Coronavírus pode adiar eleições de 2020

Depois que parte dos deputados passou a cogitar o adiamento das eleições municipais de 2020 por causa da crise do novo coronavírus, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também passou a sugerir a medida. O adiamento, porém, está longe de ser consenso, e ainda encontra resistência nas cúpulas do Congresso e do Judiciário.

A preocupação do ministro é a de que interesses eleitorais atrapalhem a contenção do novo coronavírus. Segundo ele, a manutenção do pleito pode provocar “uma tragédia, porque todo mundo vai querer fazer ação política”.”

Uma das principais preocupações, segundo o deputado Capitão Augusto (PL-SP) – líder da bancada da bala na Câmara –, envolve atividades de campanha que exigem um contato mais próximo com eleitores, como as convenções partidárias e os comícios.

A ideia de postergar o pleito de outubro, quando a população escolherá prefeitos e vereadores, já circulava nos bastidores do Congresso. Por isso, antes mesmo da fala de Mandetta, propostas de emenda à Constituição (PECs) para alteração da data já estavam sendo elaboradas.

Entre as alternativas estudadas está o adiamento do pleito por um período entre 60 e 90 dias. Outra opção, que divide ainda mais as opiniões, é a unificação das eleições municipais com o pleito presidencial de 2022, o que implicaria na prorrogação dos mandatos de prefeitos e vereadores. A última alternativa é defendida pelo deputado Aécio Neves (PSDB), que deve apresentar uma PEC para adiar as eleições para 2022.

O presidente Jair Bolsonaro comentou a proposta, no último dia 23. “Não entro nessa seara. Ele [Mandetta] defendeu, não sei se foi feita essa pergunta para ele como você fez para mim. Eu poderia falar ‘sim’ ou ‘não’, mas está muito longe ainda. Eu acredito que, nas próximas semanas, o Brasil aqui já começará a ter um novo horizonte para esta questão do vírus”, disse.

Na mesma linha, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem evitado cogitar o adiamento das eleições. Segundo o deputado, “É hora de focar no enfrentamento da crise. Vamos cuidar do combate ao vírus”.

O jeito é aguardar!

Informações e fonte: Gazeta do Povo.

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