João Monlevade e Região

Da redação: Não é hora de diminuir o isolamento

Saber sobre licitação e valores públicos, é direito do cidadão  

A pandemia de Covid-19 se transformou em questão de saúde pública no mundo. Casos de pacientes contagiados e óbitos começaram surgir, deixando evidente que o comportamento de cada cidadão é decisivo como parte de enfrentamento. O isolamento social e a redução nos deslocamentos tornaram-se uma exigência, quase que uma ordem, fator indispensável para conter a disseminação do coronavírus e reduzir ao máximo o alcance da doença.

Indicações dos profissionais de saúde levaram prefeitos e governadores, começarem a determinar a suspensão das atividades não-essenciais, bem como outras medidas restritivas à circulação de pessoas, para evitar o crescimento das ocorrências.

Segundo os especialistas, o pico da pandemia ainda se aproxima. É verdade que há regiões e cidades que concentram o maior número de casos, mas, de todo modo, o número preocupa. Tanto mais agora que, em vários municípios, começam a entrar em vigor ações de relaxamento da quarentena.

A consciência da necessidade de respeitar o que dizem os especialistas não deve ser algo imposto, mas partir de cada um, diante de um quadro que se desenha mais grave a cada dia. Não faltam exemplos de estados no país que, por desleixos, não conseguiram controlar a incidência do vírus com a mesma eficácia, e servem de alerta para o que pode ocorrer caso não se mantenha a vigilância. Do mesmo modo, qualquer passo em direção a uma retomada deve ser dado de modo prudente.

Em João Monlevade a situação parece não preocupar centenas de pessoas residentes no município. Entre eles, adolescentes, jovens, adultos, idosos e até filhos acompanhados de seus pais, circulando pelas ruas sem os cuidados necessários. Entre o público que não segue as determinações, as crianças inocentes correm riscos pela estupidez adulta, explicando melhor, conduzida por pais adultos e até avós (caso de riscos) que sabem a fundo o que é, e o que pode causar a enfermidade.

Outra cena comum é a caminhada nos períodos de amanhã e a tarde, no centro e região do Cruzeiro Celeste. Várias pessoas sem uso de mascaras conversando próximas da outra. E tem aqueles se arriscando ainda mais, correndo e andando de bicicleta, sem a proteção.  

 Atenção precisa ser dada também aos estabelecimentos em locais mais discretos na cidade, funcionando normalmente, deixando circular clientes na repartição interna sem usos de proteção. Mas os abusos não encerram aí, os churrascos em família e com grandes números de pessoas, futebol em “campinhos” e quadras, viram clima de lazer.

A situação é alarmante, infelizmente no município, não existe nenhum critério com mais rigidez, como a medida adotada por administradores na grande Capital e em outras cidades, conseguindo barrar aqueles (a) que estão dando as costas a realidade. Mas será que somente fiscalização funciona? Dizer para adultos e idosos, o que estão “carecas” de saber?  Não seria hora das autoridades que administram o município analisarem outros meios? Os números de pessoas contaminadas aumentam a cada dia e pode piorar.    

Licitação e valores de grades  

Todo cidadão possuem o direito de contestar e aceitar ou não, as medidas adotadas pelos gestores de cada município. Como exemplo, citamos as grades solicitadas pela prefeitura e destinadas para isolar as praças na cidade. Alguns cidadãos questionam sobre a forma que o material foi licitado para chegar à cidade. Já outros (a), sobre os valores. Entendendo eles (a), ser um valor exorbitante pago a empresa pelo aluguel do equipamento. Em relação à licitação e os valores das grades, todos tem direito de querer saber as normalidades, por se tratar de questões públicas. 

Isolamento de praças

Quanto ao isolamento de praças como no Centro da cidade, foi necessário devido aglomerações de pessoas, em destaque, a presença de idosos constante no local e moradores de rua embriagados. Quanto ao isolamento da praça às margens da BR 381, na região do Cruzeiro Celeste, passou da hora de ser feito. Além de passar de receber visitas de diversas pessoas de outras cidades fato de ser BR, conseguiu inibir uma serie de fatores, não só relacionado a aglomerações de seres humanos, entre outras questões graves.

Como o consumo de drogas e de bebidas alcoólicas durante os dias e noite, piquenique em famílias nos fins de semana, cultos, dormitórios de moradores de rua, encontro de namorados, exercícios físicos nos aparelhos de academia ao ar livre e comercialização de redes e outros assessórios, vendidos por vendedores ambulantes.

A conduta diária das pessoas no dia a dia sem o uso de proteção.  Para uma região mais populosa do município, onde concentra aproximadamente quase 29 bairros, não deixou de ser uma boa causa.

Citamos sobre a necessidade do prosseguir com o isolamento e proteção a saúde. Seguimos mantendo nossa ética respeitando o direito de cada um, reforçando, nada contra os fatos que estão sendo questionados ao poder público, por direito.

Gilson Elói – O Celeste  

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