João Monlevade e Região

Prefeitura de João Monlevade deveria seguir exemplos das Prefeituras de Betim, Contagem e na Região Metropolitana de Belo Horizonte, se quiser vencer o COVID-19

Betim

Após o decreto da prefeitura que permite multar o cidadão no valor de R$ 80,00, que não estiverem usando máscara de proteção contra o coronavírus, a cidade conseguiu manter no controle da pandemia.  Os estabelecimentos que não cumprirem o decreto como uso de máscaras, álcool gel e aglomerações de pessoas, podem ter o alvará de funcionamento casado ou suspenso. As multas são de R$ 2.000,00 e passaram a ser aplicadas no dia 25 do mês passado. Os fiscais da prefeitura, de acordo com nota do poder público, estão atentos e já visitaram mais de 2.000 estabelecimentos. Após a medida adotada, 85% da população aderiram ao uso das máscaras.

Contagem e Região Metropolitana de Belo Horizonte

Em Contagem e na Região Metropolitana de Belo Horizonte, medidas também tiveram que ser tomadas para conterem os abusos. Moradores e empresários, estão sendo multados caso desrespeitem o decreto publicado pela Prefeitura.  

Segundo o texto, as multas para pessoas físicas que não respeitarem as normas ficam entre R$ 500 e R$ 5 mil, enquanto para as jurídicas entre R$ 5 mil e R$ 30 mil. Entre os artigos do decreto está a obrigatoriedade das agências bancárias e casas lotéricas fornecerem máscaras de proteção e álcool em gel para clientes e funcionários.

 O decreto também veda a realização de eventos em residências e condomínios,que reúnam mais de 10 pessoas. O que vale para as reuniões privadas, lotéricas e bancos também se estende à realização de eventosreligiosos.  

João Monlevade população livre

Ao contrário das cidades mineiras acima citadas, preocupadas em vencer o vírus, o município de João Monlevade caminha sem nenhuma conduta para banir os abusos de cidadãos no dia a dia. Uma cidade onde as pessoas parecem fazer o que bem entendem e querem.

Nem o decreto proposto pela prefeita Simone Moreira para os comércios, pelo que parece, está surtindo efeitos. Sem uma fiscalização precisa, alguns donos de empresas não estão nem ai para o decreto, sem se preocuparem com aglomerações de pessoas dentro dos estabelecimentos, apenas com as vendas. Citamos algumas farmácias, casas lotéricas, barbearias, bancos e vendedores ambulantes.

Não podendo deixar de mencionar alguns motoristas de táxis, certos mototaxistas e Ubers.  A maioria deles trabalhando sem uso de álcool gel e máscaras. 

Comércios abertos

Os comércios foram abertos e é preciso deixar claro, que não somos contra isso, somos contra a desobediência! Os números de suspeitos crescem todos os dias, casos confirmados continuam aparecendo na cidade, mas os abusos não param.  

Praças no centro da cidade são isoladas, na região do Cruzeiro Celeste permanecem sem os isolamentos

Praça da antiga Vemon

Todas as Praças do centro da cidade foram isoladas com fitas e grades. Ao contrário das praças da região do Cruzeiro Celeste, um local às margens da BR 381, composta por 29 bairros,  crescimento populacional imenso e maior reduto eleitoral. 

A praça da antiga Vemon, por exemplo, segue sendo utilizada por pessoas, sem proteção e proibição, idosos continuam fazendo caminhadas nas praças,  sem o uso de máscaras, utilizando aparelhos sem higienização e batendo papos em grupos e próximos. Até casal de namorados e andarilhos a reportagem flagrou deitado no gramado!

Já a praça em frente ao Supermercado Fraga, segue sendo adotada para comércios ambulantes e aglomerações de pessoas. Vendas de verduras e outros produtos estão sendo comercializados sem proteções.  

Prefeitura

Não seria preciso, a prefeitura, se deseja mesmo vencer o COVID-19, um decreto exclusivo tornando obrigatório o uso de máscaras para todas as pessoas na cidade?  

E por fim colocar um número suficiente de fiscais nas ruas, principalmente na região do Cruzeiro Celeste, onde necessita de atenção urgente.

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